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    A nossa outra casa aqui nasceu a Mafalda

    Aqui moravam seis filhos, o pai e a mae.

    E até a avó Belmira lá viveu...

     


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  •  Vista Assim até eramos ricos, os senhores feudais

    A casa da lousa onde moravamos na Raiva, aqui nasceu a Graça


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  • A eira da Lousa. Ainda aqui estão as lousas sobre as quais se dançou, comeu e riu...conhecemos todas estas pedras...

     

       

    Ainda sobre a casa da Lousa e do palheiro e eira. Seria o ano do 1968. Era o primeiro verão nesta casa. A tia Fernanda, o tio Quim e o tio Vergílio com a mulher e a filha vieram visitar-nos e ficaram lá em casa a dormir. Alegres e jovens fizeram uma grande farra lá em cima na eira. Dançaram ao som da m´sica no rádio de pilhas do pai. o célebre transístor da Philips... O festival da Eurovisão tinha sido há pouco e as canções faziam sucesso...Clif Richard, o Verão, la, lá, lá o Tom Jones e tantos outros. Comemos petiscos de bacalhau e beberam vinho carrascão do Douro...tanta alegria. A tia Fernanda ainda hoje fala disso com tanta saudade. Esta eira sabe histórias que só nos sabemos... imagina se o pai fosse visionário e tivesse comprado a quinta? Mas naquele tempo nem se sonhava que um dia o turismo seria um grande negócio e visionários nunca fomos...se o fossemos jamais se teria feito o caminho de regresso ao Vale...a nossa história poderia continuar num outro qualquer lugar

    Casa da lousa  

     

                                                                           
     

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     Acho que esta era a casa do senhor Amorim. Não sei porque mas associo esta casa a esse nome.

    Era um senhor importante na Raiva que vivia nesta casa. Não tinham descendentes e lá em casa tinham uma menina sua afilhada que andava na 3ª classe. A Alicinha.

    A Alicinha comia um trigo com manteiga, o resto da classe comia broa com toucinho a fingir que era queijo...

    A professora era má com as cobras e fazia questão em bater em todos como uma alucinada. A Alicinha nem o facto de ser afilhada de bem a salvava e levava porrada como qualquer um. A professora gozava com ela por comer pão com manteiga e humilhava-a referindo que só o comia graças ao padrinho, pois se estivesse em casa comia broa e tinha piolhos...a miúda era triste e sempre calada. Não brincava com ninguém.

    Quando fizemos o crisma o padre Joaquim não esteve com modas e nada de padrinhos da crisma...foi buscar o casal lá a casa, sentou-o junto ao altar e foram padrinhos da aldeia toda...assim ficamos afilhados deles e o pai ficou muito confuso e sem saber se devia agradecer ou ficar chateado...

    histórias do padre Joaquim e das suas inovações...

    A casa do senhor Amorim

    A casa do senhor Amorim

    Da última vez que fomos á Raiva a casa estava na mesma e salva quase por

    milagre do incêndio de 2017                 

     

                      

     


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  • Estes dois blocos da frente são os das casas antigas


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