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  •                                                                                                                                                                       A nossa historia

     


     


    E continuando a busca pela nossa história vou descobrindo que estamos ligados a toda a Freguesia do Barreiro. Os Matos pela parte materna do avô Alberto. E no Pego Negro descobri esta casa...lembra a do nosso avô Alberto.

                                                                                                                                                                                                                                          

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     


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    Avô Dinis

    Há interesses que nascem por acaso...e depois se tornam numa paixão curiosa...como se de uma investigação policial se tratasse. Não em busca de um criminoso, mas de um desconhecido que nos pode dar respostas. Foi o que aconteceu com a investigação sobre quem era Margarida do Rio. E se por vezes tudo parece uma vida simples, nascer...casar...ter filhos...ser padrinho...morrer. Acabamos a descobrir que nem tudo na vida dos nossos antepassados foi tão linear assim. Os nossos antepassados Matos do Rio nem sempre foram Rio. Terão sido Matos, mas também Bastos, Amado ou Amador, mas também Afonso e Simões. Mas Matos já ia aparecendo. Porque os padres iam registando umas vezes de uma maneira e por vezes outras nunca o saberemos. Sabemos sim que em dada altura da história, ai por meados do seculo XVIII o apelido Bastos é banido e passa a ser definitivamente Matos. No livro de registos de óbito aparece uma descrição muito curiosa que vou tentar decifrar palavra a palavra. Apenas dois testamentos lã são descritos e um é deste Simão de Bastos que foi antepassado do avó Dinis. Sabemos que fez um grande funeral e esta família seria abastada dentro dos padrões da época. Mas para pagar ofícios fúnebres e "bens de alma" terá hipotecado os seus bens á Igreja e mais tarde a sua descendência foi obrigada a pagar. Terá vindo de memórias passados a postura anticlerical do nosso avô Dinis? Nunca o saberemos. Mas de família abastada e com boas referências, pois eram padrinhos e testemunhas em casamentos por toda a freguesia do Barreiro passaram a ser gente anónima e apenas Matos. Por essa altura também deixam de morar na Arnosa. Contarei a história...talvez.

    Paris  

     

     

     


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  •  E o vinho fino da D. Micas?

     
     
    Os votos de Natal

     

    Longe da família, era hábito nesta quadra escrever aos ausentes cartões a desejar um Bom Natal e um Ano Novo cheio de prosperidade... Havia uns cartões pequeninos, com uns desenhos bonitos, normalmente presépios, muita neve, animais e crianças. Íamos á venda escolher os cartões, normalmente os mais pequeninos por serem mais baratos e o selo também. havia a desejar bom Natal e também a retribuir. Era sempre uma emoção receber um cartão de Boas Festas. Escrevi alguns a pedido da avó Belmira para os tios Virgílio, Fernanda, Vitalina, os do Bombarral. Para os de Vila Pouca nunca me lembro de escrever, nem de receber.Este ano vou recuperar essa tradição e fazer com que o carteiro não entregue só publicidade e contas, mas também mensagens de esperança.


     

     

     

     

     O pai estava sempre preocupado com o respnder e receber esses postais,dizia:devem-me resposta,ou então devo resposta.

     

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    Visitas ao Vale

     

    Pai

     São muito vagas...são já da casa das minas da Várzea...uma muito nas brumas recorda um senhor sentado á lareira numa casa que não era casa, mas um anexo onde viria a ser a carpintaria da mina. Esse senhor tem um espeto de pau e vai virando filhoses que fritam num tacho...com o pai e mãe. Por conversas mais tarde a mãe recordava que quem a ensinou a fazer as filhoses foi o pai da madrinha da Jacinta. o Ti João. Naqueles tempos não havia prendas... Mais tarde na casa nova já era as mãe que fazia as filhoses. Também fazia de abobora e lembro ver a abobora num paninho a escorrer pendurada sobre o lava louça. Um dia o filho do engenheiro foi para lá brincar entusiasmado falava dos presentes que ia ter no sapatinho. Eu também queria presentes e meti o sapato em cima do fogão. Claro que nada aconteceu. A mãe disse que nós não tínhamos lareira nem chaminé...o menino não ia entrar pelo tubo da chaminé do fogão...fiquei desiludida e pouco convencida, até porque o filho de engenheiro teve as prendas que pediu. O menino jesus não passava cartão aos pobres... No dia de Natal uma vez fomos almoçar a casa dos padrinhos do Zé António. Deviam ser gente abastada...tinham uma casa grande e o que mais me surpreendeu foi ver cestos enormes cheios de coscorões... Também as filhas tinham recebido da América uma boneca que caminhava...era enorme...quase do meu tamanho e vcheia de caracóis e vestido de folhos e renda, caminhava bamboleante pelo corredor...que inveja

     

     


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