• Nesta data de S. Martinho há muitas memórias. Umas boas, outras assim assim.

    Gosto de castanhas de todas as maneiras...mas assadas na fogueira são mais que boas!

    A primeira memória que tenho desta comemoração é da Várzea. 

    Farão agora 60 anos mais ou menos. Era um sábado, ou domingo. Não seria um dia de semana.

    O pai foi convidado para um magusto e prova de água pé em casa de uns amigos numa localidade próxima, mas á época para as minhas pernas parecia muito distante da Várzea. Mas era perto. Não me lembro se havia lá uma serração, se um lagar...

    A festa foi animada e como sempre os adultos esquecem que há crianças que depois ficam ensonadas e naquele tempo não havia carros...

    Depois o regresso foi uma aventura...

    Com a luz de um candeeiro o pai bem procurava o caminho de regresso...mas qual que, não havia rasto do caminho...

    Procurava luz de aldeia próxima, mas naquele tempo também não havia iluminação pública e todas as aldeias dormiam. Ele achava que devia ver ao longe as luzes de aldeia, ou até das minas. Mas nada. Caminhávamos perdidos e aos tombos por matos e barrancos. A mãe temia que caíssemos em algum poço...não sei se demoramos muito tempo, mas sim pareceu uma eternidade. Claro que a culpa era das bruxas...não da água pé...

    Depois exaustos e assustados lá conseguimos encontrar o caminho da Várzea e subir até ás minas.

    Isto foi sempre lembrado pela mãe com obra de bruxas numa encruzilhada de caminhos.

    Eu ainda hoje sonho que ando perdida, não encontro o caminho, tenho medo de cair em abismos e poços...recordação dessa noite? Certo é que adoro castanhas... 

    Bom magusto a todos. 

    S. Martinho

     


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  • A vida dá muitas voltas e cambalhotas, mas na maioria das vezes caímos sempre no mesmo sitio...

    É o penso fazer. Cair mais vezes por aqui. 

    Agora que o tempo convida a reflectir e guardar memórias porque muito do caminho já foi percorrido e a memória por vezes faz pausas.

    Assim, vou usar este espaço para guardar memórias. As minhas. Mas gostaria que fossem as de todos nós.

    De volta

    De volta

    De volta

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  •                                                                                                                dddd

     
     
     


     

    Quem foi Maria das Almas? Ao que tudo indica era a prima do avô Alberto que se chamava Maria Augusta e filha de Germano de Matos Oliveira. a ser essa nasceu em 1877 e faleceu no dia 15 de Agosto de 194 e não sei quantos. Mas faleceu no dia em que o primo Tonito nasceu. Era feriado e ela pediu para lhe irem cortar um pinheiro. O pinheiro caiu em cima dela e morreu no local. Era dona da Quinta das Almas onde hoje o primo tem a casa. Ai havia umas alminhas em pedra de xisto vermelho numa esquina do caminho. Havia um rossio, mas o Leão um dia assenhorou-se de tudo, fez o muro e destruiu as alminhas. As pessoas tinham sempre uma lamparina e ficaram chateadas, mas que fazer contra poderosos e caciques? O avô Alberto herdou aquilo, pois ela não tinha irmãos. Um faleceu e o outro foi para o Brasil. Mas depois vendeu tudo... em casa do avô Alberto pelos vistos vendia-se mais do que se comprava...dizem as más línguas. o avô era muito mais velho que a avó e ela não conseguia sozinha sustentar a família... De nada valou a costela bastarda de nobreza e ser parente de grandes proprietários...os Rodrigues... 

     

     

     

     


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  • Esta será também uma nova fase das histórias...

    Hoje Alberto teve uma taberna quando era solteiro... porque tudo acabou ?Não sei...

    Esta foto foi tirada quando a tia Fernanda veio de Timor. Nela estão também o Almiro e a Custódia. Os outros são a tia Maria, e filhos.

    Histórias do Vale


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